“Alegrai-vos com os que se alegram, e chorai com os que choram”, diz a Bíblia na carta de Paulo aos romanos (cap.12, vs.15), ao referir-se sobre as virtudes recomendadas para a vida cristã.
É fácil alegrar-se com os que se alegram, muito embora essa alegria solidária possa, em certos casos, esconder interesses pessoais.
Mas não é usual chorar com os que choram, principalmente numa época caracterizada pelo individualismo, isolamento, egoísmo e desamor observados, principalmente, nas grandes cidades.
Não é agradável chorar; ninguém convida para si a tristeza.
Não é agradável chorar; ninguém convida para si a tristeza.
Mas nosso amor ao próximo nos compelirá àquela tristeza de coração que a providência divina determina para nossos irmãos.
Não devemos ser solidários com nosso próximo e chorar com ele, por exemplo, apenas diante da dor da perda de um ente querido.
Não devemos ser solidários com nosso próximo e chorar com ele, por exemplo, apenas diante da dor da perda de um ente querido.
Chorar com os que choram, no conceito cristão, não quer dizer necessariamente verter lágrimas; tem uma profundidade muito maior.
Infelizmente o que observamos hoje em dia é a indiferença em relação à dor e às necessidades alheias.
Infelizmente o que observamos hoje em dia é a indiferença em relação à dor e às necessidades alheias.
O homem moderno, assoberbado pelos encargos e preocupações da vida secular, mal tem tempo para os seus.
É um estranho no ninho das multidões que se locomovem pelas ruas, cada um pensando em si próprio, muitas vezes alheio ao que se passa ao seu redor.
Ainda há sinais de solidariedade cristã quando ocorrem grandes tragédias. Porém, passados alguns dias, tudo volta a ser como antes.
Ainda há sinais de solidariedade cristã quando ocorrem grandes tragédias. Porém, passados alguns dias, tudo volta a ser como antes.
As tsunamis, as Torres Gêmeas, o furacão Katrina, que devastou Nova Orleans, hoje fazem parte da História.
Mas a vida cristã exige muito mais que sentimentos passageiros.
A prática das virtudes cristãs deve ser diária, contínua, sem preconceitos de qualquer natureza, a tempo e fora de tempo.
A prática das virtudes cristãs deve ser diária, contínua, sem preconceitos de qualquer natureza, a tempo e fora de tempo.
A parábola do bom samaritano (Lc 10.25-37) é um excelente exemplo disso.
Jesus deixou-nos exemplo de que não só nos alegramos com os que se alegram, mas que choramos com os que choram, ao chorar diante do túmulo do amigo Lázaro, ao chorar sobre Jerusalém, que, incrédula, rejeitava-O, ao sentir compaixão pela multidão faminta que O seguia.
Jesus chorou por nós ao suportar o peso da crucificação e dar sua vida por nós, para que por suas pisaduras fôssemos sarados.
Choramos com os que choram, por exemplo, quando vemos o nosso irmão com fome e damos-lhe de comer e, se com sede, damos-lhe de beber.
Choramos com os que choram quando estendemos a mão ao caído, quando amparamos o necessitado e suprimos suas necessidades.
Choramos com os que choram quando levamos palavras de esperança aos desesperados e quando lhe abrimos nosso coração em vez de dar-lhe as costas.
Choramos com os que choram quando levamos um sorriso e um abraço aos idosos esquecidos nos asilos, fazendo com que seus olhos quase sem luz voltem a brilhar.
Choramos com os que choram quando levamos a paz onde reina o ódio, quando oramos por nossos irmãos, quando visitamos os enfermos, quando recebemos espinhos e retribuímos com flores, quando enxugamos lágrimas...
Choramos com os que choram quando olhamos para a dor de nosso irmão com os olhos de Jesus.
Jesus deixou-nos exemplo de que não só nos alegramos com os que se alegram, mas que choramos com os que choram, ao chorar diante do túmulo do amigo Lázaro, ao chorar sobre Jerusalém, que, incrédula, rejeitava-O, ao sentir compaixão pela multidão faminta que O seguia.
Jesus chorou por nós ao suportar o peso da crucificação e dar sua vida por nós, para que por suas pisaduras fôssemos sarados.
Choramos com os que choram, por exemplo, quando vemos o nosso irmão com fome e damos-lhe de comer e, se com sede, damos-lhe de beber.
Choramos com os que choram quando estendemos a mão ao caído, quando amparamos o necessitado e suprimos suas necessidades.
Choramos com os que choram quando levamos palavras de esperança aos desesperados e quando lhe abrimos nosso coração em vez de dar-lhe as costas.
Choramos com os que choram quando levamos um sorriso e um abraço aos idosos esquecidos nos asilos, fazendo com que seus olhos quase sem luz voltem a brilhar.
Choramos com os que choram quando levamos a paz onde reina o ódio, quando oramos por nossos irmãos, quando visitamos os enfermos, quando recebemos espinhos e retribuímos com flores, quando enxugamos lágrimas...
Choramos com os que choram quando olhamos para a dor de nosso irmão com os olhos de Jesus.
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